"Vamos estudar a possibilidade", afirmou Leonid Slutsky, membro da equipe de negociação russa com a Ucrânia na cidade separatista de Donetsk, no sudeste da Ucrânia, informou a agência de notícias RIA Novosti.
Medvedchuk, de 67 anos, é um dos homens mais ricos da Ucrânia, conhecido por sua proximidade com Putin. Ele escapou da prisão domiciliar em que foi colocado após a invasão russa da Ucrânia em fevereiro, mas voltou a ser detido em abril.
Na sexta-feira (20), os militares russos anunciaram que os últimos defensores da cidade de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, haviam-se rendido, depois de semanas de resistência na siderúrgica de Azovstal.
Entre os combatentes ucranianos que se entregaram às tropas russas, havia membros do Batalhão Azov, uma ex-unidade paramilitar que se somou às Forças Armadas ucranianas. A Rússia classifica este grupo como uma organização neonazista, devido aos seus vínculos pretéritos com grupos de extrema direita.
A Suprema Corte da Rússia deve considerar, em 26 de maio, um pedido para se classificar o Batalhão Azov como "organização terrorista", o que dificultaria a troca desses prisioneiros.
MOSCOU