"Queremos quadruplicar nossa capacidade total de energia eólica marinha para 2030 e multiplicá-la por dez para 2050", declarou a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, junto aos chefes de governo dos outros três países e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
"Não basta estabelecer a visão, a tornaremos realidade", prometeu a líder nórdica em uma coletiva de imprensa em Esbjerg, um porto do mar do Norte no oeste da Dinamarca.
A meta provisória é de 65 gigawatts até 2030, de acordo com a declaração. Com 150 gigawatts de energia eólica marinha, seria possível fornecer eletricidade para 230 milhões de casas, segundo os quatro países signatários.
O anúncio ocorre em paralelo a um plano de 210 milhões de euros apresentado pela Comissão Europeia para acelerar a transição para as energias renováveis e a eficiência energética. O projeto se propõe a abandonar "o quanto antes" as importações de gás russo, uma questão que passou para o primeiro plano após a invasão russa da Ucrânia.
COPENHAGA