O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, formulou o seu convite nesta quinta, durante uma conversa telefônica com Steinmeier, que permitiu "dissipar mal-entendidos", segundo a Presidência alemã.
Scholz, por sua vez, disse durante a noite que a conversa foi "boa", mas que, por ora, se contentará em enviar a titular da diplomacia de seu governo, Annalena Baerbock.
"O resultado das conversas é que a ministra de Relações Exteriores poderá ir, em breve, à Ucrânia", declarou.
Steinmeier, criticado por suas relações com a Rússia nos últimos anos, revelou, em meados de abril, que teve a intenção de viajar à Ucrânia com outros chefes de Estado, mas que Kiev se negou a recebê-lo e esse incidente vem atrapalhando as relações entre Alemanha e Ucrânia desde então.
A viagem prevista incluía os presidentes da Polônia e dos países bálticos, Estônia, Letônia e Lituânia.
"Estava preparado, mas, aparentemente, e me responsabilizo por isso, não era o que Kiev desejava", comentou Steinmeier, em 12 de abril, em Varsóvia, a capital da Polônia.
A visita tinha a intenção de "enviar uma forte mensagem de solidariedade comum europeia à Ucrânia" invadida pela Rússia, lamentou o presidente alemão.