Em paralelo à adoção de um relatório sobre a economia do mar, os eurodeputados votaram por 319 votos a favor e 280 contra para "proibir o uso de técnicas prejudiciais" para o meio ambiente "nas áreas marítimas estritamente protegidas", baseando em diretrizes científicas.
Esta emenda, apresentada pelo deputado Pierre Karleskind (Renew, liberais), foi denunciada tanto pelos eurodeputados de esquerda como por ONGs ecologistas, que destacaram que estas zonas "estritamente protegidas" somente representam 1% das águas europeias e que, em princípio, já estão livres de atividades "prejudiciais".
Seu objetivo é proibir a pesca predatória em todas as "regiões marinhas protegidas", una categoria mais ampla que as regiões marinhas estritamente protegidas e que representa cerca de 10% das águas europeias.
Segundo a ONG Bloom, esta votação "sabota sistematicamente a ambição europeia de proteger o oceano e a biodiversidade".
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