O recente disparo de mísseis balísticos da Coreia do Norte, incluindo um intercontinental no final de março, "viola claramente muitas resoluções do Conselho de Segurança da ONU e devemos trabalhar juntos para dar uma resposta contundente ao comportamento provocador da Coreia do Norte", afirmou Sung Kim após se reunir em Washington com seu homólogo sul-coreano, Noh Kyu-duk.
"Estamos de acordo sobre a importância de uma resposta contundente do Conselho de Segurança da ONU a esses atos que favorecem a escalada" e "espero trabalhar com o embaixador Noh" em "busca de uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU", disse à imprensa.
Nas últimas semanas, Pyongyang multiplicou os testes de armas e, em 24 de março, lançou um míssil balístico intercontinental na área marítima econômica exclusiva do Japão. Até esse dia e desde o final de 2017, o líder norte-coreano Kim Jong Un observou uma moratória sobre este tipo de lançamento de mísseis.
Devido ao disparo, os Estados Unidos tentaram, em vão, obter um endurecimento das sanções contra a Coreia do Norte, mas China e Rússia se opuseram.
"Também deixamos claro que permanecemos abertos à diplomacia, mas isso depende realmente de Pyongyang", que "pode optar por falar conosco, negociar conosco para alcançar" a "desnuclearização", acrescentou Sung Kim.
Os Estados Unidos multiplicaram, também em vão, os apelos ao diálogo com a Coreia do Norte desde a chegada do presidente Joe Biden na Casa Branca, no início de 2021.
WASHINGTON