Ontem, o Departamento do Tesouro anunciou novas sanções contra várias entidades, acusando-as de envolvimento na aquisição de material para o programa de mísseis balísticos do Irã.
"Esta medida é outro sinal da má vontade do governo americano em relação ao povo iraniano", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Saeed Khatibzadeh, em um comunicado.
A medida mostra que "o atual governo americano, ao contrário do que afirma, aproveita qualquer oportunidade para fazer acusações infundadas e pressionar o povo iraniano", acrescentou.
Os Estados Unidos informaram que as novas sanções têm como alvo o iraniano Mohammad Ali Hoseini e sua "rede de empresas" fornecedoras do programa de mísseis.
Esta decisão foi tomada na esteira de um ataque de mísseis iranianos a Erbil, no Iraque, em 13 de março, e de outro "habilitado pelo Irã" e cometido pelos rebeldes huthis do Iêmen contra uma instalação petrolífera saudita na sexta-feira (25), assim como outros ataques à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos.
As sanções chegam no momento em que os Estados Unidos parecem estar mais perto de um acordo com o Irã para voltar ao ao acordo de 2015 sobre seu programa nuclear.
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TEERÃ
Irã: novas sanções dos EUA são sinal de 'má vontade'
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