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Estado de Minas CARACAS

Oposição da Venezuela exige data para presidenciais e prepara primárias


17/03/2022 19:10

O dirigente opositor venezuelano Juan Guaidó exigiu nesta quinta-feira (17) uma data para a realização das próximas eleições presidenciais, a princípio previstas para 2024, e assegurou que todos os setores da oposição estão de acordo em convocar primárias para renovar lideranças.

"Estamos exigindo o que nos devem desde 2018, exigindo a solução do conflito, a sair da tragédia que vive a Venezuela, que é a data da eleição presidencial e a parlamentar em condições", disse Guaidó durante uma coletiva de imprensa em Caracas.

Guaidó é considerado presidente interino da Venezuela pelos Estados Unidos e outras dezenas de países, que não reconheceram a reeleição do presidente socialista Nicolás Maduro em 2018, por considerá-la fraudulenta.

O dirigente, que garantiu ser necessário "corrigir erros", destacou que os integrantes da oposição aceitaram se enfrentar nas primárias. "A boa notícia para o país é que já há um consenso sobre o mecanismo de legitimação pela base, que estamos em plena discussão a partir da plataforma unitária de quais vão ser", assegurou Guaidó, que viu caírem seus índices de popularidade.

As próximas eleições presidenciais estão previstas para 2024, seis anos depois da reeleição de Maduro em 2018.

Os principais partidos de oposição disputaram as regionais do ano passado sem apoio expresso de Guaidó, depois de boicotarem as últimas presidenciais e as legislativas de 2020, denunciando falta de condições para ir às urnas. O chavismo venceu em 19 dos 23 estados, assim como a Prefeitura de Caracas.

O tema eleitoral era primordial na agenda da oposição quando participou, também em 2021, de um processo de diálogo com o governo de Maduro no México: cronograma e condições.

Mas o diálogo foi suspenso pelo governo em represália à extradição do Cabo Verde aos Estados Unidos de Alex Saab, considerado testa-de-ferro de Maduro e acusado de lavagem de dinheiro.

Maduro, no entanto, anunciou a retomada do processo, após uma visita surpresa de uma delegação americana de alto nível nos dias 5 e 6 de março. Após o encontro, dois americanos detidos no país caribenho foram libertados.

CHEVRON


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