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Estado de Minas LIMA

Ex-presidente peruano Fujimori continua hospitalizado e em terapia de oxigênio


04/03/2022 20:33

O ex-presidente peruano Alberto Fujimori continua internado nesta sexta-feira (4) em uma clínica em Lima e está recebendo oxigenoterapia, um dia depois de dar entrada por problemas cardíacos, informou seu médico pessoal.

"Ele segue na unidade (de cuidados intermediários), segue monitorado. Estamos vendo que a pressão (arterial) ainda não está no nível que gostaríamos, continua com a oxigenoterapia e está assim. Os profissionais, os especialistas, seguem o avaliando 24 horas por dia", declarou Alejandro Aguinaga ao Canal N.

Fujimori, de 83 anos, foi hospitalizado em caráter de emergência na quinta-feira, depois de sofrer um problema cardíaco na base policial onde cumpre pena de 25 anos de prisão desde 2007 por massacres perpetrados pelo Exército durante seu governo em supostas operações antiterroristas.

Na quinta-feira, o ex-presidente peruano se descompensou às sete da manhã, obrigando-o a ser levado ao centro de saúde mais próximo, um hospital público, para se estabilizado, disse seu médico. Mais tarde, o ex-presidente foi transferido para uma clínica particular onde ficou internado com cuidados intermediários.

De acordo com Aguinaga, que também é um parlamentar, Fujimori está recebendo medicação para "controlar" seu "ritmo cardíaco para que ele possa voltar a uma situação normal", já que apresenta "arritmia".

"Consegui conversar com meu pai, ele está consciente. Ele sentiu que nunca havia sentido antes esse quadro forte, mas agora está mais tranquilo", disse Keiko Fujimori, filha mais velha do ex-presidente e líder do partido opositor Fuerza Popular.

Aguinaga, que é membro do Força Popular e foi ministro da Saúde no governo de Alberto Fujimori (1990-2000), afirmou que "não se sabe por quanto tempo (o ex-presidente) ficará internado".

O chefe de gabinete do presidente Pedro Castillo, Anibal Torres, disse esta sexta-feira que "o ex-presidente Fujimori está sendo devidamente atendido" como os demais presos, e reiterou a possibilidade de o transferir para um presídio comum "quando melhorar".

Desde 2007, quando chegou ao Peru extraditado do Chile após cinco anos de exílio no Japão, Fujimori sofre frequentemente de problemas respiratórios e neurológicos (paralisia facial) e hipertensão.

Keiko Fujimori denunciou em outubro que os planos do governo do esquerdista Pedro Castillo de transferir seu pai da prisão, como parte de uma política para acabar com o tratamento privilegiado de alguns presos, influenciaram a deterioração da saúde de seu pai.


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