Jornal Estado de Minas

INUSITADO

Homem é internado após colocar fio de nylon no pênis enquanto via pornô

 
Um homem de 37 anos foi internado no Hospital Geral Acadêmico Dr. Soetomo na Indonésia, após enfiar um fio de nylon no pênis. O caso foi revelado pela edição de janeiro da revista científica Science Direct.




 
 
O paciente, que não teve o nome revelado, deu entrada no hospital com dores abdominais e contou aos médicos que inseriu um fio de nylon no pênis, que estava ereto, enquanto ele assistia vídeos pornográficos. O objetivo, segundo o homem, era obter prazer sexual. 

O homem disse aos médicos que era a primeira vez que ele introduziu objetos na uretra, mas que costumava se masturbar e consumir conteúdos pornográficos diariamente. O paciente não é casado e não apresenta histórico de relações sexuais.

O tratamento

O diagnóstico recebido pelo homem foi de “corpo estranho na bexiga urinária com base no histórico de todos os sintomas descritos pelo paciente e nos resultados de imagem''.

O tratamento do paciente foi feito com um cateter urinário que foi inserido para ajudar a passagem do fio. Foi usado também Cloreto de Natrium 0,9% para irrigação, resultando em coágulos sanguíneos, no entanto, o fio não conseguiu passar.





Assim foi necessário fazer uma cistoscopia com anestesia local. A evacuação do material foi realizada com pinça de preensão e o fio de dois metros foi extraído da bexiga do paciente. O paciente não apresentou problemas após a remoção.

Alerta
Segundo os médicos do estudo, casos de objetos dentro da bexiga urinária são relativamente raros e, geralmente, causados pela auto-inserção. Mas o que os preocupa é que o número destes casos tem aumentado nas últimas décadas.

É comum que pessoas que façam essa prática evitem ir ao médico por constrangimento ou culpa e, por demorarem a buscar tratamento, podem ter complicações graves como infecção urinária recorrente ou a formação de cálculos, por exemplo.

O tratamento de objetos “estranhos” na bexiga urinária, segundo os médicos, também é prejudicado por pacientes desonestos que mentem sobre o que aconteceu e com isso dificultam o diagnóstico e a escolha correta de remover o