"Foi preparada uma declaração comum sobre a entrada das relações internacionais em uma nova era", disse Yuri Ushakov, conselheiro diplomático do presidente russo.
"Nela encontraremos a visão comum da Rússia e China (...) principalmente em questões de segurança", acrescentou.
Putin viajará na sexta-feira para a China, para a abertura dos Jogos Olímpicos de inverno, em um momento em que aumenta a tensão com os países ocidentais, que o acusam de preparar um ataque militar contra a Ucrânia.
A Rússia, que nega ter planos de invadir seu vizinho, exige garantias de segurança, começando pela promessa de que a Otan não admita a Ucrânia entre seus membros e a Aliança retire seus dispositivos militares até chegar às posições de 1997.
"A China apoia as exigências russas sobre segurança", disse Ushakov, considerando que os dois países "entendem a necessidade de uma ordem mundial mais justa".
Ushakov disse que Putin assinará vários acordos durante sua visita à China, que afetarão temas-chave como o gás.
O presidente russo viajará acompanhado pelo ministro da Energia, Nikolaï Shulguinov, e pelo responsável da gigante do petróleo Rosneft, entre outros.
A China pediu no final de janeiro que as demandas russas fossem "levadas a sério" e que uma "solução" fosse encontrada para as preocupações de Moscou sobre sua segurança.
MOSCOU