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Estado de Minas BUENOS AIRES

Passagem de caminhões é liberada na fronteira entre Argentina e Chile


30/01/2022 16:17

O trânsito de caminhões na fronteira entre Argentina e Chile foi desbloqueado neste domingo (30), depois que ambos os países chegaram a um acordo para flexibilizar os controles sanitários da covid-19 que mantiveram parados cerca de 3.000 veículos de carga durante duas semanas.

"Depois de duas semanas de demora na fronteira, os embaixadores de Argentina e Chile firmaram um acordo que permitirá retomar a fluidez do trânsito do transporte de carga entre ambos os países", anunciou a Federação Argentina de Entidades Empresariais de Transporte Rodoviário de Cargas (FADEEAC, na sigla em espanhol).

Centenas de caminhões procedentes da Argentina estavam bloqueados no posto fronteiriço Cristo Redentor, a mais de 3.100 metros de altitude, devido ao requisito de realizar 'in loco' o teste de antígenos nos motoristas e pela falta de pessoal para acelerar o processo.

No total, cerca de 3.000 caminhões se encontravam parados na província de Mendoza, muitos deles em pontos situados antes da passagem fronteiriça, onde os estacionamentos estavam lotados, segundo a FADEEAC.

Aproximadamente 1.000 caminhões passam por dia em Cristo Redentor, a metade deles argentinos, enquanto os demais são procedentes de outros países, como o Brasil, em busca de portos no Oceano Pacífico.

Diante da reclamação das transportadoras, as autoridades de Argentina e Chile estabeleceram um novo protocolo que exime do teste de antígenos os motoristas que apresentarem um PCR negativo realizado até 72 antes de sua chegada à fronteira.

No entanto, a partir da próxima quarta-feira, o PCR deverá ter no máximo 48 horas, detalhou o Ministério da Segurança argentino. Além disso, serão realizados testes aleatórios de antígenos e os pontos de controle sanitário para caminhões aumentarão de sete para 14.

Os caminhoneiros vêm enfrentando problemas para cruzar a fronteira com o Chile desde novembro, quando o país deixou de aceitar os testes anticovid apresentados e passou a exigir a testagem 'in loco', por constatar que alguns motoristas falsificavam o documento.

Demoras similares ocorreram na fronteira entre Bolívia e Chile, onde cerca de 2.000 caminhões precisavam aguardar por até cinco dias para cruzar para o lado chileno por causa dos controles sanitários.

Na última quinta-feira, porém, as autoridades bolivianas e chilenas também chegaram a um acordo para acelerar o processo e aliviar o bloqueio de caminhões na divisa.


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