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Estado de Minas WASHINGTON

Congressistas dos EUA instam GM e México a respeitarem liberdade sindical


28/01/2022 18:11

Congressistas americanos instaram a fabricante de automóveis General Motors e o México a respeitarem a liberdade sindical após supostas intimidações a operários na fábrica de Silao e alertaram, em um comunicado publicado nesta sexta-feira (28), que a Câmara de Representantes acompanha de perto o cumprimento do T-MEC.

Earl Blumenauer, presidente do Subcomitê de Comércio da Câmara de Representantes, Bill Pascrell e Dan Kildee, todos democratas, se dizem "alarmados pelas alegações de assédio, intimidação e violência contínuas contra ativistas sindicais independentes" na fábrica automotiva de Silao, no centro do país.

Estão previstas para a próxima semana eleições sindicais na fábrica de Silao, onde 6.300 trabalhadores fabricam Chevrolet Silverados e GMC Sierras.

Sindicalistas da fábrica acusam Napoleón Gómez Urrutia, próximo do presidente Andrés López Obrador, de estar por trás do Sindicato Independente Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras da indústria automotiva (SINTIA) no México, país onde estima-se que alguns sindicatos façam acordos com as empresas para manter os salários baixos.

Há um ano, foi realizada nesta fábrica uma eleição sindical, organizada em resposta a uma denúncia de Washington - a primeira em virtude do Tratado México, Estados Unidos e Canadá T-MEC - por "graves violações" dos direitos trabalhistas durante uma votação.

Se os direitos dos trabalhadores não forem protegidos, as conquistas de 2021 "poderiam se perder", alertam os congressistas, que instaram garantir que "cada trabalhador possa emitir seu voto secreto livremente e sem intimidação, difundir informação eleitoral a todos os operários, garantir a presença imediata de observadores eleitorais oficiais e independentes e facilitar o transporte e o pleno acesso para votar".

"Os trabalhadores deveriam poder escolher qual sindicato querem que os represente sem a interferência das corporações ou dos sindicatos de proteção falsa, tanto se trabalham no México quanto nos Estados Unidos", afirmam os congressistas.

O capítulo trabalhista do T-MEC obriga Canadá, Estados Unidos e México a garantirem negociações coletivas autênticas, democracia sindical e liberdade de associação aos empregados de empresas que comercializam na região.

O México promulgou em 2019 uma reforma trabalhista exigida por congressistas democratas americanos para aprovar o T-MEC, que substituiu o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) em 2020.


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