"Os participantes voltam para sua capital para consultas e instruções para voltarem na próxima semana. Agora precisamos de decisões políticas", tuitou o representante da UE, Enrique Mora.
As negociações começaram em abril em Viena e foram retomadas no final de novembro após uma interrupção de cinco meses.
O acordo, concluído em 2015 entre Irã, de um lado, e Alemanha, China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia, por outro, estabelecia o levantamento das sanções internacionais contra a República Islâmica em troca de limitar seu programa nuclear.
Mas em 2018, Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, se retiraram de forma unilateral e voltaram a impor sanções econômicas contra Teerã, que respondeu deixando de cumprir progressivamente seus compromissos no âmbito nuclear.
A chegada de Joe Biden à Casa Branca permitiu retomar as discussões.
Os Estados Unidos participam de forma indireta, sem terem se reunido até agora com os representantes iranianos. A UE e as outras partes são mediadores.
Na segunda-feira, o Irã considerou pela primeira vez negociar diretamente com Estados Unidos, que afirmaram rapidamente estar dispostos para essas discussões "urgentes".
Washington insiste que o tempo está se esgotando, levando em consideração o avanço do programa nuclear de Teerã.
"Temos, acredito, poucas semanas para ver se podemos voltar reciprocamente a respeito do acordo", declarou em meados de janeiro o chefe da diplomacia americana Antony Blinken.
França, por sua vez, estimou nesta sexta-feira que as negociações são "difíceis", mas podem ser concluídas com sucesso.
VIENA