"Estados Unidos e UE trabalham em conjunto para garantir um fornecimento contínuo, suficiente e oportuno de gás à UE por meio de diferentes fontes no mundo para evitar perturbações no abastecimento", disse um comunicado conjunto do presidente americano Joe Biden e da chefe da União Europeia, Ursula von der Leyen.
Entre as perturbações esperadas "estão incluídas aquelas que poderiam resultar de uma eventual invasão russa à Ucrânia", explicaram.
"Estados Unidos já são o principal provedor de gás natural liquefeito para a UE. Colaboramos com os governos e operadores do mercado para conseguir o abastecimento de volumes adicionais de gás natural para a Europa a partir de diversas fontes ao redor do mundo", acrescenta o texto.
Os ocidentais acusam Moscou de preparar uma potencial ofensiva contra Ucrânia e ameaçam com sanções sem precedentes. Washington afirmou especialmente que o gasoduto Nord Stream 2 entre Rússia e Alemanha, já concluído mas que ainda não entrou em operação, não seria ativado em caso de ataque.
Mas americanos e europeus temem que o Kremlin, em possível represália, reduza drasticamente o fornecimento de hidrocarbonetos à Europa, vital para muitos países.
Na declaração, Biden e Von der Leyen dizem que também "compartilham o objetivo de garantir a segurança energética da Ucrânia e a integração progressiva da Ucrânia aos mercados de gás e eletricidade da UE".
E destacam que os "desafios atuais" vinculados à ameaça de conflito na Europa destacam a necessidade de "acelerar" a transição para "energias limpas".
"Pedimos aos principais países produtores de energia que se unam a nós para garantir que os mercados energéticos mundiais permaneçam estáveis e bem abastecidos", concluem.
WASHINGTON