De acordo com a sondagem publicada pelo semanário Expresso, o Partido Socialista (PS), no poder desde 2015, teria 35% das intenções de voto, com uma leve vantagem sobre o Partido Social Democrata (PSD), do ex-prefeito da cidade do Porto Rui Rio, que ficaria com 33%. No jornal Público, o PS aparece com 36% das intenções de voto, e o PSD, 33%.
Como essas diferenças estão dentro da margem de erro das pesquisas, os dois veículos falam de um "empate técnico".
Em termos de cadeiras no Parlamento, a corrida se anuncia como muito acirrada. Segundo as duas pesquisas, ambos os partidos podem ficar em primeiro lugar.
Atrás destas duas siglas, que dirigem o país desde a instauração da democracia (1974), as duas sondagens mostram a aparição de quatro partidos, que teriam entre 5% e 6% das intenções de voto.
Na extrema direita e na direita, os radicais do Chega e os liberais devem registrar um forte avanço após sua entrada no Parlamento em 2019. Neste ano, conseguiram um único deputado.
Na esquerda radical, os ex-aliados do Partido Socialista - o Bloco de Esquerda e a coalizão formada por comunistas e verdes - podem ser punidos pelos eleitores. Ambos se recusaram a apoiar o projeto orçamentário de 2022, um processo que levou à convocação destas eleições.
António Costa chegou ao poder em 2015 com o apoio parlamentar destas legendas, mas não conseguiu renovar estes acordos após as eleições legislativas de 2019. Neste ano, obteve 36,3% dos votos, ficando a oito cadeiras da maioria absoluta.
LISBOA