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Estado de Minas EL CALLAO

MP pede que executivos da Repsol sejam proibidos de sair do Peru


27/01/2022 15:48

O Ministério Público peruano pediu nesta quinta-feira (27) que quatro executivos da espanhola Repsol sejam proibidos de deixar o país por 18 meses, enquanto avançam as investigações sobre o vazamento de petróleo no mar em 15 de janeiro.

Um Juizado de Instrução avaliará nesta quinta-feira o pedido feito contra o gerente geral da Refinaria de La Pampilla, o espanhol Jaime Fernández-Cuesta Luca de Tena. Também estão incluídos três diretores peruanos: Renzo Tejada Mackenzie(diretor do terminal), Gisela Posadas Jhong (gerente de qualidade e meio ambiente) e José Reyes Ruiz (gerente de segurança).

O derramamento de cerca de 6.000 barris de petróleo bruto, descrito como um "desastre ecológico" pelo governo peruano, ocorreu enquanto o navio-tanque de bandeira italiana "Mare Doricum" descarregava na refinaria La Pampilla, propriedade da Repsol, em Ventanilla.

A empresa atribuiu o acidente às ondas causadas pela erupção vulcânica em Tonga.

O óleo derramado matou um número indeterminado de peixes e aves marinhas e deixou centenas de pescadores artesanais impossibilitados de trabalhar, o que gerou protestos contra a empresa espanhola.

O pedido à justiça foi feito pelo promotor Ariel Tapia, que afirmou que "é necessário" investigar também possíveis responsabilidades dos órgãos de controle peruanos, como a direção das capitanias portuárias.

O procurador do Ministério do Meio Ambiente, Julio César Guzmán, explicou que o crime de contaminação ambiental "tem pena de 4 a 5 anos". No entanto, o crime "de forma agravada pode subir para 6 a 7 anos", já que os chefes da Repsol teriam fornecido "informação falsa" sobre o vazamento às autoridades no início.

De acordo com o Ministério Público, a petrolífera disse inicialmente que tinham sido derramados "seis galões" de petróleo bruto (24 litros), mas depois foi apurado que havia cerca de 6.000 barris (quase um milhão de litros).

A Repsol informou à imprensa no dia seguinte ao incidente que se tratava de um "vazamento limitado" e que no momento do vazamento os protocolos de segurança foram ativados e suas brigadas conseguiram controlá-lo no mesmo dia 15.

REPSOL


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