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Estado de Minas MADRI

Desemprego na Espanha recua 2,83% em 2021, a 13,3%


27/01/2022 06:54

A taxa de desemprego em Espanha caiu de forma acentuada em 2021 e, no período de 12 meses, passou de 16,13% para 13,3% da população ativa - anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE), nesta quinta-feira (27).

Hoje, este índice se encontra em um nível anterior à pandemia da covid-19.

No total, 3,1 milhões de pessoas estavam registradas como candidatas a uma vaga no final de dezembro nesta que é a quarta economia da zona euro. No final de setembro, era 3,42 milhões, e cerca de 3,7 milhões, há um ano, detalhou o instituto.

O dado no final de 2021, que confirma os números divulgados pelo governo no início de janeiro, é inferior ao que a Espanha mostrava antes da pandemia da covid-19: 3,19 milhões de desempregados no final de 2019, o correspondente a 13,8% da população ativa.

O número confirma "a extraordinária recuperação do mercado de trabalho espanhol após uma pandemia", comemorou a vice-presidente de Assuntos Econômicos, Nadia Calviño, em entrevista à rádio pública RNE.

"Não víamos estes níveis desde antes da crise financeira" de 2008, completou.

O número confirmado hoje não leva em consideração as inscritas em desemprego parcial, no âmbito do mecanismo implementado para enfrentar a crise sanitária. No final de dezembro, eram cerca de 102 mil pessoas, segundo o Ministério da Previdência Social.

Em vigor desde abril de 2020, este dispositivo permite às empresas afetadas por restrições sanitárias se beneficiarem de auxílios públicos. Foi prorrogado até 28 de fevereiro pelo governo.

Segundo o INE, o número de candidatos a emprego caiu em todos os setores da economia. O retrocesso mais notável foi no setor de serviços (440.500 menos pessoas em busca de uma vaga), um setor-chave da economia espanhola, altamente dependente do turismo.

As regiões que mais se beneficiaram com a recuperação foram Catalunha (-142.500 solicitantes de emprego), Madri (-122.500) e Andaluzia (-85.500).

A Espanha foi uma das economias ocidentais mais atingidas pela pandemia em 2020, com uma queda de 10,8% em seu Produto Interno Bruto (PIB). Naquele ano, o país terminou com meio milhão de desempregados adicionais, sobretudo, em turismo e hotelaria.


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