O manifestante, que não foi identificado, foi "atingido por um tiro no peito", informou o Comitê Central de Médicos do Sudão, um sindicato pró-democracia.
Os protestos pedem um governo civil em um país que tem estado quase exclusivamente sob o poder dos militares desde a sua independência, há 66 anos.
A mobilização também denuncia a repressão desde o golpe de Estado que deixou 74 manifestantes mortos.
A polícia informou que um militar de alta patente morreu esfaqueado pelos manifestantes em 13 de janeiro na capital, Cartum.
Nesta segunda, uma multidão tentou novamente chegar ao palácio presidencial de Cartum, onde mora o governante de fato do país, o general Abdel Fatah al Burhan.
Vários manifestantes respiravam com dificuldade devido às bombas de gás lacrimogêneo, disparadas pela polícia para dispersá-los. Outros sangravam após terem sido atingidos por bombas lacrimogêneas, informou um correspondente da AFP.
CARTUM