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Estado de Minas SANTIAGO

Mulheres, juventude e diversidade no futuro gabinete de Boric no Chile


21/01/2022 13:30

O presidente eleito do Chile, Gabriel Boric, nomeou nesta sexta-feira (21) o ex-presidente do Banco Central Mario Marcel como futuro ministro da Fazenda, e a ex-presidente do Colégio Médico Izkia Siches no Interior, ao apresentar um gabinete formado em sua maioria por mulheres e de grande diversidade política.

Com essa equipe de 24 ministros, dos quais 14 são mulheres e um terço independente, Boric busca ultrapassar os limites de sua coalizão Apruebo Dignidad - que reúne o Frente Amplio e o Partido Comunista - para tentar alcançar maiorias no futuro Congresso, dividido quase em partes iguais entre as forças de esquerda e direita.

"Nos acompanham nessa equipe de ministros e ministras pessoas de diversas origens e partidos; um gabinete diverso, um gabinete com maioria de mulheres (...), com presença de regiões, intergeracional, com pluralidade política, com diversos pontos de vista e com uma forte presença também de independentes e de militantes de partidos políticos", disse Boric na cerimônia que aconteceu no pátio do Museu Histórico Natural de Santiago.

Marcel, independente vinculado ao Partido Socialista, de 62 anos, renunciou na quinta-feira ao Banco Central. Antes, ocupou diversos cargos nos governos de centro-esquerda entre 1990 e 2008, e era o preferido dos mercados, que veem em sua nomeação um gesto de moderação nas reformas econômicas que Boric busca implantar.

Izkia Siches, futura ministra do Interior ou chefe de gabinete, tem 35 anos, é médica cirurgiã da Universidade do Chile e em 2017 se tornou a primeira mulher a chegar à presidência do Colégio Médico.

O gabinete incluirá também Giorgio Jackson e Camila Vallejo, ex-líderes estudantis e deputados, que junto a Boric lideraram os protestos de 2011 para exigir reformas educativas.

Na lista está também a neta do ex-presidente socialista Salvador Allende (1970-1973) Maya Fernández, que se encarregará do Ministério da Defesa.

Para a pasta das Relações Exteriores, o presidente eleito nomeou Antonia Urrejola, advogada de 53 anos, que presidiu em 2021 a Comissão Interamericana dos Direitos Humanos.

Vários futuros ministros faltaram o ato de apresentação por estarem de férias ou afetados por casos próximos de coronavírus.

A média de idade dos integrantes do novo gabinete é de 49 anos. A mais jovem, com 32 anos, é Antonia Orellana, que estará à frente do Ministério da Mulher a partir de 11 de março, quando assumir o novo governo.


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