As restrições em 13 regiões, dirigidas, principalmente, para estabelecimentos noturnos, são bem menos rígidas do que um confinamento e ficarão em vigor desta sexta-feira (21) até meados de fevereiro.
A resolução do governo central permite que cada região decida quais medidas específicas adotar. A maioria das regiões pediu a bares e restaurantes que reduzam seu horário de funcionamento, ou suspendam a venda de bebidas alcoólicas.
O primeiro-ministro Fumio Kishida explicou que o governo procura estar "totalmente preparado" para a luta contra a mais recente onda de covid-19.
"Trabalharemos em estreita coordenação com os governos regionais", disse Kishida, ao anunciar as medidas em uma reunião do grupo de trabalho encarregado de combater o vírus.
"Com avaliações científicas de especialistas, a cooperação de profissionais médicos e, sobretudo, a cooperação da população japonesa, vamos superar essa situação", acrescentou.
A variante ômicron provocou um ressurgimento do coronavírus no Japão, com mais de 30.000 casos diários registrados pela primeira vez desde o início da pandemia.
O Japão foi menos atingido pelo coronavírus do que outros países, mas autoridades e especialistas temem que um aumento nas infecções pressione o sistema de saúde do país.
Três regiões japonesas já enfrentam restrições pelo vírus, após o aumento de casos associados a bases militares americanas. Mais de 78% da população japonesa está totalmente vacinada, mas apenas 1,2% recebeu uma dose de reforço.
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