"A Argentina é um amigo e parceiro em nosso hemisfério e mais além", afirmou o secretário de Estado de Joe Biden durante a primeira reunião pessoal com o ministro das Relações Exteriores de Alberto Fernández.
"Apoiamos firmemente uma economia argentina vibrante, que só fortalecerá ainda mais nossa própria associação e a liderança da Argentina em nosso hemisfério e mais além", acrescentou Blinken.
Os Estados Unidos são o principal acionista do Fundo Monetário Internacional (FMI) e são decisivos para que a Argentina consiga um novo acordo para o pagamento de aproximadamente 44 bilhões de dólares, recebidos como parte da linha de crédito recorde de 57 bilhões acordada em 2018 com o governo anterior de Mauricio Macri.
Durante o encontro, Blinken também falou sobre o Conselho de Direito Humanos da ONU, já que a Argentina assumirá pela primeira vez na história a presidência do órgão composto por 47 países e sediado em Genebra, na Suíça.
"Estamos ansiosos para que a Argentina assuma o papel de liderança no Conselho de Direitos Humanos, onde esperamos trabalhar em estreita colaboração", afirmou o secretário de Estado americano.
"Para a Argentina, e para o nosso governo, é muito importante ter esta reunião. É muito importante seguir fortalecendo a relação com Estados Unidos", disse, por sua vez, o chanceler argentino
O governo Fernández, que se negou a aceitar os últimos 13 bilhões de dólares do maior empréstimo concedido pelo FMI, afirmou que busca um acordo que reduza o déficit fiscal da Argentina através do crescimento econômico, e não com cortes nos gastos públicos.
WASHINGTON