A Ucrânia afirmou no domingo que tinha provas de que a Rússia esteve por trás do ataque da semana passada, que derrubou sites do governo, embora o governo de Moscou negue qualquer responsabilidade no episódio.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse na sexta-feira que especialistas da Otan já estavam no local na Ucrânia, trabalhando sobre o ataque cibernético.
Nesta segunda-feira, Ludwig Decamps, chefe da Agência de Informação e Comunicações da Otan, disse que "trabalhamos com sucesso com a Ucrânia durante vários anos, fornecendo treinamentos-chave e trocando conhecimentos".
Com este acordo reforçado, "aprofundaremos nossa colaboração com a Ucrânia para apoiá-los na modernização de seus serviços de comunicações e tecnologia da informação, ao mesmo tempo em que identificamos áreas onde é possível exigir capacitação para sua equipe".
Enquanto isso, a embaixaora da Ucrânia na Otan, Natalia Galibarenko, disse que o apoio da aliança militar permitirá "continuar introduzindo tecnologias e serviços de informação modernos no sistema de comando e controle das Forças Armadas da Ucrânia'.
A Ucrânia e seus aliados ocidentais acusaram várias vezes a Rússia de promover ataques cibernéticos contra seus sites e infraestruturas, algo que o governo russo nega.
Os sites de vários ministérios, entre eles o das Relações Exteriores e o de Situações de Emergência, ficaram inacessíveis na sexta-feira de manhã, conforme observado por repórteres da AFP.
Este ciberataque ocorreu em um contexto de crescentes tensões entre Ucrânia e Rússia, em meio aos crescentes temores de uma ação militar russa no território ucraniano.
Rússia e os aliados da Otan não avançaram nas tentativas de reduzir as tensões na semana passada.
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BRUXELAS
Otan assina acordo com Ucrânia para reforçar cooperação em segurança cibernética
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