A Casa Branca informou em nota que as autoridades "trarão diversidade à liderança do Federal Reserve por um longo tempo".
Além disso, essas indicações podem influenciar a formulação de políticas financeiras em um momento em que o Fed está prestes a aumentar as taxas de juros de referência para combater o aumento dos preços e, ao mesmo tempo, apoiar a recuperação econômica após a pandemia de coronavírus nos EUA.
Lisa Cook, professora de economia da Universidade de Michigan, será a primeira afro-americana no conselho de sete membros. Philip Jefferson, do Davidson College, seria o quarto negro nesse painel.
A ex-número dois do Departamento do Tesouro, Sarah Bloom Raskin, assumirá a posição-chave da regulação bancária no Fed, como o Wall Street Journal havia anunciado na quinta-feira.
Raskin, uma democrata que pede mais ação contra as mudanças climáticas, assumirá o cargo de principal autoridade de regulamentação bancária do país se for aprovada pelo Senado.
Ela substituirá Randal Quarles, indicado pelo ex-presidente Donald Trump, que renunciou em dezembro no final de seu mandato.
A nomeação apaziguaria os progressistas do Partido Democrata que criticaram o presidente do Fed, Jerome Powell, por não agir o suficiente na frente climática, embora provavelmente enfrente resistência dos republicanos.
Em 2021, Biden nomeou Powell para um segundo mandato no comando do Fed e a integrante do conselho Lael Brainard para atuar como vice-presidente, o que formaria uma maioria feminina no conselho, se todas forem confirmadas pelo Senado.
WASHINGTON