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Estado de Minas WASHINGTON

Biden se reunirá com senadores democratas para discutir reforma do direito ao voto


12/01/2022 18:52

O presidente dos EUA, Joe Biden, se reunirá com os democratas do Senado nesta quinta-feira para discutir a reforma do direito ao voto e uma mudança nas regras da Câmara, a fim de contornar a oposição republicana.

Biden participará do almoço da bancada democrata no Senado para discutir a "necessidade urgente de aprovar uma legislação para proteger o direito constitucional ao voto", antecipou a Casa Branca. O presidente "voltará a enfatizar para isso é preciso mudar as regras do Senado, a fim de que a instituição volte a funcionar", acrescentou.

Em discurso ontem na cidade de Atlanta, Biden pediu a quebra da regra da maioria qualificada do Senado, para que os democratas possam anular a oposição republicana à reforma do direito ao voto, que ele chamou de crucial para salvar a democracia americana.

A vice-presidente americana, Kamala Harris, já havia advertido que não se deve ser "complacente" ou "cúmplice" ante as reformas eleitorais aprovadas ou previstas em vários estados conservadores do sul dos Estados Unidos.

Associações de defesa dos direitos civis afirmam que estas reformas complicam o acesso às urnas das minorias, consideradas mais favoráveis aos democratas, e aumentam o controle das autoridades locais sobre as operações de votação.

Para contrabalançar essas reformas, os democratas querem aprovar duas leis que harmonizem as condições de direito ao voto nos Estados Unidos. Mas se deparam com uma regra do Senado que requer 60 votos de 100.

O Partido Republicano, sob forte influência do ex-presidente Donald Trump, que acusa sem provas ter havido fraude nas últimas eleições presidenciais, rejeita em bloco a reforma. "O discurso de ontem do presidente foi incorreto e incoerente. É pura demagogia", criticou nesta quarta-feira o líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell.

O objetivo de Biden no almoço de amanhã será convencer dois democratas céticos, como Joe Manchin, da Virgínia Ocidental, e Kyrsten Sinema, do Arizona, cujo apoio é necessário para obter a unanimidade.


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