A troca de tiros, que durou aproximadamente sete horas e também deixou dois feridos, foi registrada em Barrancas del Orinoco, um povoado de 30.000 habitantes no estado de Monagas (leste), segundo uma minuta à qual a AFP teve acesso.
"Vários indivíduos não identificados apareceram e, sem dizer nenhuma palavra, começaram a atirar nos presentes, provocando a troca de tiros", detalhou o documento da polícia nacional, que encontrou cerca de mil cápsulas de diferentes calibres no local e qualificou o incidente como um "acerto de contas".
Dos sete mortos, seis foram identificados, enquanto os feridos deram entrada em um hospital do estado vizinho de Delta Amacuro.
A polícia identificou alguns dos envolvidos como membros do grupo "Sindicato de Barrancas", que opera há anos na região, e disse que o outro grupo ainda está para ser identificado, embora dirigentes opositores e a imprensa local apontem que se tratam de membros da guerrilha colombiana.
Segundo María Gabriela Hernández, ex-deputada de Monagas pela oposição, "grupos irregulares de sotaque colombiano" disputam o controle desta região que, assegura, é base para o tráfico de pessoas e o contrabando de minerais, drogas e armas.
Nesta região, localizada a 1.000 km da fronteira com a Colômbia, "a população não distingue se são (membros da guerrilha do) ELN ou (das extintas) Farc", destacou no Twitter.
Twitter
CARACAS