Shaath, de 48 anos, coordenador no Egito do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS, que defende o boicote de Israel na luta contra a ocupação dos territórios palestinos), estava detido desde julho de 2019, acusado de fomentar "distúrbios contra o Estado".
Sua esposa francesa, Céline Lebrun, foi expulsa do Egito e mandada de volta à França quando Shaath foi detido.
"Rami Shaath foi libertado pela Procuradoria Geral nesta segunda-feira à noite", afirmou a fonte judicial à AFP, sem dar mais detalhes.
O Egito tem mais de 60.000 presos por crimes de opinião, segundo diversas ONGs.
O governo dos Estados Unidos considera que a nação africana comete violações de direitos humanos em todos os campos e decidiu congelar 10% da ajuda enviada ao país.
CAIRO