A coalizão, que apoia o governo iemenita em sua guerra contra os rebeldes desde 2015, acusou no domingo o Irã e o Hezbollah de terem "militarizado" o aeroporto da capital, Sanaa, "principal ponto de lançamento de mísseis balísticos e drones" em direção à Arábia Saudita.
O partido xiita afirmou em comunicado na segunda-feira que "o que foi dito na entrevista coletiva pelo porta-voz das forças de agressão sauditas no Iêmen em relação do que considera ser uma prova do envolvimento do Hezbollah no Iêmen é (...) ridículo e não merece nem ser comentado".
O conflito no Iêmen aumentou nos últimos dias, depois que duas pessoas foram mortas e sete feridas em território saudita em um ataque reivindicado pelos houthis, que controlam Sanaa desde o início do conflito em 2014.
Como resultado, a Arábia Saudita lançou uma operação militar de "grande escala" no Iêmen no sábado, matando três pessoas e ferindo seis.
De acordo com as Nações Unidas, a guerra no Iêmen matou 377.000 pessoas, mais da metade delas devido às consequências indiretas do conflito.
BEIRUTE