Dmitriev dirige uma filial do importante centro de direitos humanos Memorial, alvo de uma campanha para silenciar as vozes que criticam o governo.
"Quinze anos para Yuri Dmitriev", disse Memorial no Twitter.
A ONG considera o historiador um preso político e acredita que o verdadeiro motivo de seu julgamento seja "sua atividade para preservar a memória das repressões políticas" da era soviética.
O Memorial está há anos na mira das autoridades russas e, nesta semana, os tribunais decidirão sobre seu fechamento por acusações de violação da lei e de promoção do terrorismo e do extremismo.
Há décadas, Dmitriev trabalha na localização e exumação de fossas comuns de pessoas mortas sob Stalin. O historiador criou um monumento em homenagem às vítimas na região da Carelia.
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