De acordo com Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e uma organização afegã, 43% dos veículos de comunicação do Afeganistão fecharam desde que o talibã assumiu o poder em agosto, deixando 60% dos jornalistas e a maioria das mulheres na profissão desempregados.
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As mulheres foram as mais afetadas: 84% delas perderam o emprego como jornalistas, acrescentou.
Esses dados foram calculados com base em um censo do número de meios de comunicação e jornalistas ativos antes dos talibãs assumirem o poder em 15 de agosto.
"Até quatro meses atrás, a maioria das províncias afegãs tinha pelo menos dez meios de comunicação privados", atualmente "algumas regiões quase não têm veículos locais".
A região de Cabul, a capital e onde há maior concentração de meios de comunicação, perdeu mais da metade (51%): dos 148 registrados antes de meados de agosto, apenas 72 ainda operavam no final de novembro.
Como resultado, das 10.790 pessoas que trabalhavam nas redações afegãs - incluindo 2.490 mulheres - no início de agosto, "apenas 4.360 ainda estavam trabalhando na época do estudo (3.950 homens e 410 mulheres)", acrescentou.