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Estado de Minas WASHINGTON

Legisladores dos EUA pedem sanções preventivas contra Rússia e mais armas para a Ucrânia


14/12/2021 21:56

Um grupo de legisladores americanos pediu nesta-feira (14) sanções preventivas contra a Rússia e o aumento no envio de armas para a Ucrânia, temendo que o que foi feito até agora não deterá o presidente russo, Vladimir Putin, de invadir o país vizinho.

Depois de uma visita de fim de semana à Ucrânia, três legisladores, todos militares veteranos, disseram estar convencidos de que Putin pretende de fato atacar o vizinho, em um momento em que dezenas de milhares de soldados russos se aglomeraram perto da fronteira com a Ucrânia.

"Devíamos estar mais preocupados em dissuadir Putin do que em provocá-lo", declarou o deputado democrata Seth Moulton a repórteres.

"Se Putin invadir, quero que saiba que terá problemas para comprar até mesmo um refrigerante de uma máquina de venda automática cinco minutos depois, sem mencionar que a Otan convocará uma conferência para discutir como proceder nas próximas semanas."

O presidente Joe Biden, em um telefonema com Putin na semana passada, alertou que a Rússia enfrentará sanções "como nenhuma antes" se Moscou invadir a Ucrânia, um país que já luta contra separatistas pró-russos.

O deputado republicano Mike Waltz disse que os Estados Unidos já deveriam estar impondo sanções por desestabilização da Rússia na região.

"Acho que prometer uma ação dura após uma invasão fará muito pouco para enfraquecer Putin", avisou Waltz. que instou o governo Biden a reduzir a burocracia e entregar imediatamente mais armas à Ucrânia, incluindo mísseis de defesa aérea.

O deputado Rubén Gallego, um democrata, estimou que a Ucrânia pode dissuadir Putin convencendo o presidente russo de que "uma invasão seria sangrenta e prolongada".

"Será uma ameaça existencial à sua liderança se ele sofrer uma derrota desse tipo", acrescentou Gallego.

Como Biden, os legisladores também descartaram o envio de tropas americanas.

Putin aumentou a pressão sobre a Ucrânia desde que um levante de 2014 derrubou um presidente que havia resistido aos apelos para levar o país para mais perto do Ocidente.

O presidente russo declarou nesta terça-feira que deseja negociações imediatas com os Estados Unidos e a Otan sobre a segurança da Rússia, incluindo garantias de que a aliança ocidental não se expandirá para o leste da Ucrânia.


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