As regiões mais afetadas estão no sul da Bahia, onde cerca de 3.740 pessoas estão deslocadas e há mais de 70.000 afetadas, além de cinco mortos e 175 feridos, informou a Defesa Civil da região, após quase uma semana de chuvas torrenciais que deixaram casas inundadas, rios transbordados e estradas e pontes destruídas e algumas cidades incomunicáveis.
O governador baiano Rui Costa (PT) declarou situação de emergência em ao menos 30 municípios devido às chuvas torrenciais, que afetaram especialmente as cidades de Itamaraju, que registrou três mortes, Jucuruçu, Porto Seguro, Prado e Teixeira de Freitas.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus ministros de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e da Cidadania, João Roma, sobrevoaram as regiões afetadas na Bahia, assim como o governador Costa.
"A presença nossa é um ato de solidariedade com o povo da Bahia", disse Bolsonaro, que tentará a reeleição em 2022.
"Progressivamente, com a redução da água, vamos iniciar a recuperação das cidades e iniciar a reconstrução de muitas casas que foram perdidas (...) em um lugar mais adequado, mais alto, fora do alcance da água dos rios", afirmou Costa em um centro de operações de resgate.
No norte de Minas Gerais, que faz fronteira com a Bahia, as fortes chuvas deixaram mais de 1.900 pessoas desalojadas, segundo um balanço da Defesa Civil, e o governo do estado declarou 31 municípios em situação de emergência.
Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, assim como voluntários, estão mobilizados em várias comunidades no resgate de pessoas que ficaram presas ou deslocadas após as chuvas e ajudar na distribuição de alimentos.
O governo federal reconheceu a emergência em 31 municípios de Minas Gerais e 17 da Bahia para a liberação de recursos, criou uma força-tarefa com cinco ministérios para as áreas afetadas e autorizou a mobilização de militares para operações de resgate e realocação das pessoas deslocadas.
BRASÍLIA