O controverso estado de emergência, que termina à meia-noite, vigora desde setembro e proibiu o acesso à região fronteiriça, de cerca de três quilômetros de largura, a todos os não residentes, inclusive os jornalistas e as organizações de ajuda aos migrantes.
Segundo a legislação polonesa, o estado de emergência só pode ser declarado por um máximo de três meses.
Em sessão celebrada nesta terça, o Parlamento controlado pelos conservadores nacionalistas no poder rejeitou as emendas do Senado que permitiam aos jornalistas viajar para a região fronteiriça.
As novas medidas permitem ao ministro do Interior proibir o acesso a partes da fronteira em função de sua situação.
Os países ocidentais acusam o regime bielorrusso de orquestrar a crise dos migrantes e representar, assim, uma ameaça para a União Europeia, o que Minsk nega.
Em resposta às tensões com Belarus e à presença de milhares de migrantes, principalmente do Oriente Médio, que tentam chegar à UE, a Polônia construiu uma cerca de arame farpado e posicionou milhares de soldado ao longo de seus 400 km de fronteira.
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