O futuro da indústria do petróleo da Noruega, a maior produtora de hidrocarbonetos da Europa Ocidental, se tornou central nas eleições legislativas de setembro.
A nova coalizão de centro-esquerda, que inclui o Partido Trabalhista e um partido centrista, majoritariamente rural, defende a continuidade das atividades de petróleo e gás.
No entanto, para aprovar seus textos no Parlamento, onde está em minoria, precisa do apoio da Esquerda Socialista, que tem a emergência climática como um de seus cavalos de batalha.
Como parte de um compromisso sobre o projeto de orçamento para 2022, os três partidos decidiram nesta segunda-feira que a Noruega não vai realizar no ano que vem uma nova rodada, a 26ª, chamada "ordinária", de concessões de petróleo.
Este mecanismo permite, desde 1965, que as empresas de petróleo solicitem a exploração em áreas da plataforma continental norueguesa que não teriam sido exploradas até então.
Como o Mar do Norte já foi amplamente explorado, agora trata-se principalmente das águas do Mar de Barents no Ártico.
EQUINOR
OSLO