As manifestantes exibiram faixas com os dizeres "Vamos lutar até conseguir o que queremos", pedindo ao governo do presidente Recep Tayyip Erdogan que volte à Convenção de Istambul, segundo jornalistas da AFP. Outros cartazes diziam: "Não se cale diante da violência masculina".
A Turquia abandonou oficialmente o tratado internacional em julho, o primeiro a estabelecer padrões juridicamente vinculativos para conter a violência sexista.
Conservadores do partido governista AKP dizem que o tratado incentiva a homossexualidade e ameaça a estrutura familiar tradicional.
As manifestantes queriam marchar na Rua Istiklal, uma das vias mais conhecidas de Istambul.
Um total de 345 mulheres foram assassinadas desde o início do ano na Turquia, de acordo com a plataforma We Will Stop Feminicide. Em 2020, foram 410 mortes.
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