A lei propõe "buscar proibir todas as criptomoedas privadas na Índia", um anúncio feito depois que o primeiro-ministro Narendra Modi apresentou na segunda-feira essas moedas virtuais como um risco para "prejudicar nossos jovens" se caírem nas "mãos erradas".
Em setembro, a China proibiu as transações com criptomoedas.
Na Índia, o mercado das moedas virtuais disparou após a decisão do Tribunal Supremo de revogar uma proibição parecida em abril de 2020, com uma progressão de mais de 600% nos últimos 12 meses, segundo o gabinete especializado Chainalysis.
Estima-se que neste país de 1,3 bilhão de pessoas há entre 15 milhões e 100 milhões delas que possuem criptomoedas.
O banco central indiano anunciou em junho que trabalhava para introduzir sua própria moeda virtual a partir do final do ano, enquanto manifestava sua preocupação com as plataformas privadas, como o bitcoin, ethereum e outras.
A lei, que deve ser apresentada ao Parlamento a partir da semana que vem, permitirá exceções, como promover a tecnologia subjacente "blockchain", informou a nota do Parlamento, sem fornecer mais detalhes.
NOVA DÉLHI