Cameron Kalani, natural de Haywards Heath, cerca de 70 km ao sul de Londres, que sofre de "transtorno esquizoafetivo" e uso de drogas, segundo sua advogada, foi visto escalando o portão nas primeiras horas da manhã de 10 de maio e pulando de volta para a rua logo em seguida, explicou o promotor Alexander Alawode.
"Preocupados com esta violação de segurança, os guardas do palácio o detiveram do lado de fora do complexo pouco depois", e encontraram cocaína e uma faca de cozinha em sua bolsa, acrescentou. "O réu foi descrito como alguém confuso, que não sabia onde estava ou o que estava acontecendo".
De acordo com sua advogada Natasha Lake, Kalani poderia estar sofrendo de esquizofrenia ou sob a influência de substâncias ilícitas na época.
"O Sr. Kalani não sabia ou suspeitava que o lugar em questão era o Palácio de Buckingham", defendeu.
Desde o início da pandemia, em março de 2020, a Rainha Elizabeth II não ocupou seu palácio em Londres, mas fixou residência no Castelo de Windsor, cerca de 40 a oeste da capital, onde passou os sucessivos confinamentos.
O acusado será condenado em 16 de dezembro.
audima