Na quinta-feira (18), França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos condenaram as "atividades desestabilizadoras" do Irã na região, "incluindo o uso e a transferência de mísseis balísticos e de drones" para milícias armadas, e disseram apoiar os vizinhos da República Islâmica "para enfrentar as preocupações mais amplas da região em matéria de segurança".
"Esta reunião e esta declaração são tão artificiais e ilegítimas que não vale a pena respondê-las", disse o porta-voz do Ministério iraniano das Relações Exteriores, Said Khatibzadeh, em um comunicado.
"O governo dos Estados Unidos, responsável pela situação atual ao se retirar do acordo nuclear, tenta mais uma vez, provocar uma crise e realizar uma campanha de propaganda contra o Irã", afirmou.
Em 29 de novembro, em Viena, o Irã e as grandes potências retomarão as negociações para tentar salvar o acordo internacional sobre a energia nuclear iraniana firmado em 2015.
As negociações entre Teerã e as outras partes (Alemanha, China, França, Reino Unido e Rússia) para relançar este pacto histórico estão suspensas desde junho.
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