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Estado de Minas DUBAI

Houthis do Iêmen admitem que quase 15 mil rebeldes morreram desde meados de junho


18/11/2021 16:29 - atualizado 18/11/2021 16:38

Cerca de 15.000 combatentes houthis iemenitas morreram perto da cidade estratégica de Marib desde junho, admitiram à AFP nesta quinta-feira (18) duas fontes próximas aos rebeldes.

"Ataques aéreos lançados pela coalizão militar liderada pelos sauditas e os combates mataram cerca de 14.700 houthis desde meados de junho perto de Marib", disse um oficial do ministério da Defesa dos rebeldes. Outro funcionário do mesmo escritório confirmou o número.

Marib é o último grande reduto controlado pelo governo reconhecido internacionalmente no norte do Iêmen, uma área com enormes recursos petrolíferos.

Os houthis, apoiados pelo Irã, lançaram uma grande ofensiva no ano passado para dominar a cidade.

Os combates foram interrompidos várias vezes devido a negociações, mas os rebeldes retomaram os ataques em fevereiro.

A coalizão liderada pela Arábia Saudita, que interveio em 2015 para apoiar o governo, relata ataques aéreos quase diários em Marib e nos arredores. De acordo com seus números, cerca de 3.800 rebeldes morreram desde 11 de outubro.

O saldo de rebeldes mortos desde o ano passado na batalha por essa cidade estratégica chegaria a 27 mil, segundo um comunicado divulgado pela coalizão nesta quinta-feira.

No entanto, a AFP não foi capaz de verificar de forma independente os números de nenhuma das partes.

De acordo com as Nações Unidas, a guerra mergulhou o Iêmen na pior crise humanitária do mundo. Dezenas de pessoas morreram e milhões tiveram que deixar suas casas.

A perda de Marib seria um duro golpe para o governo e fortaleceria a posição dos rebeldes em eventuais negociações de paz, segundo especialistas.


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