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Estado de Minas WASHINGTON

Ministro francês 'otimista' para encerrar disputa pelo champanhe na Rússia


17/11/2021 20:26

O ministro francês do Comércio, Franck Riester, disse nesta quarta-feira (17) que está "bastante otimista" sobre encontrar uma solução para uma disputa com a Rússia sobre a rotulagem de garrafas de champanhe.

Casa do champanhe original, a França zelosamente cuida do direito de usar o termo "Champagne", reservado apenas aos vinhos espumantes provenientes daquela região do país.

No entanto, Paris está em negociações com Moscou sobre uma lei assinada em julho pelo presidente russo, Vladimir Putin, que proíbe os produtores franceses de champanhe de usar essa palavra em suas garrafas vendidas na Rússia.

No final de outubro, Paris teve acordado um atraso de dois meses na implementação da lei, que proíbe especificamente o uso da tradução russa do champanhe, "Shampanskoe", em garrafas importadas.

"Continuamos a discutir com as autoridades russas a nível europeu e francês porque acreditamos que podemos convencê-los de que têm interesse em participar da luta para proteger a denominação de origem", afirmou Riester a repórteres durante uma visita a Washington.

Riester observou que os investidores russos estão interessados em champanhe e podem ser "bons mensageiros para o governo russo".

"Em geral, acho que a Rússia poderia compartilhar conosco a importância das denominações de origem. É por isso que estou bastante otimista para o futuro", disse Riester, chamando o champanhe de "um símbolo da França".

Os produtores franceses ainda podem usar a palavra em francês, mas apenas os produtores de vinho espumante russos podem usar o termo em cirílico, uma medida que causou indignação na região francesa de Champagne.

Junto com os Estados Unidos e o Haiti, a Rússia é um dos poucos países que nunca reconheceu a palavra "champanhe" como um termo exclusivo para o vinho espumante feito na região francesa de Champagne.

A Rússia é o 15º maior mercado de exportação de champanhe francês, com 1,8 milhão de garrafas vendidas no país em 2019.

O órgão da indústria francesa de champanhe recomendou a seus membros que parassem de exportar para a Rússia em julho, mas voltou atrás em setembro, quando ocorreram negociações diplomáticas entre Paris e Moscou.


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