De acordo com o Conselheiro de Segurança Nacional americano, Jake Sullivan, "o presidente Biden levantou ao presidente Xi a necessidade de uma série de negociações sobre estabilidade estratégica", um termo diplomático para questões relacionadas a armas.
"Os dois líderes concordaram que trabalharíamos para considerar a realização de conversas sobre estabilidade estratégica", continuou, em linguagem ostensivamente cautelosa, em uma conferência organizada pelo 'think tank' Brookings Institution.
O conselheiro próximo de Biden foi questionado sobre o aumento das armas chinesas.
O Pentágono confirmou recentemente que Pequim havia conduzido um teste de míssil hipersônico em agosto e divulgou um relatório indicando que o programa nuclear da China estava se acelerando mais do que o previsto.
Embora os Estados Unidos e a Rússia tenham mantido um diálogo formal sobre estabilidade estratégica desde a Guerra Fria, o que resultou em vários acordos de desarmamento no passado, esse não foi o caso com a China.
O ex-presidente americano Donald Trump pediu repetidamente que Pequim fosse incluída nas negociações entre Estados Unidos e Rússia, mas sem sucesso.
Seu sucessor parece estar inclinado para discussões bilaterais mais informais nesta fase.
"Não é o mesmo que temos no contexto russo, com um diálogo formal sobre estabilidade estratégica muito mais antigo e enraizado na história. Há menos maturidade nessa área na relação entre Estados Unidos e China", afirmou Sullivan.
"Mas os dois líderes conversaram sobre essas questões e agora temos que pensar na forma mais produtiva de levá-las adiante", acrescentou.
WASHINGTON