"Kuznica: os migrantes atacaram nossos soldados e oficiais com pedras e estão tentando destruir a cerca e entrar na Polônia. Nossas forças usaram gás lacrimogêneo para sufocar a agressão dos migrantes", tuitou o Ministério.
O governo polonês calcula a presença de entre 3.000 e 4.000 o número de migrantes, muitos deles curdos iraquianos, acampados ao longo da fronteira, em temperaturas glaciais e bloqueados entre a pressão das forças bielorrussas e a contenção dos soldados poloneses.
A crise aumentou a tensão entre a União Europeia e Belarus, apoiada por Moscou.
O bloco acusa Minsk de promover o fluxo migratório como represália às sanções aprovadas por Bruxelas contra o regime de Alexander Lukashenko após sua contestada reeleição em 2020 e a posterior repressão aos dissidentes.
Com um discurso duro contra a imigração, o governo polonês aprovou o estado de emergência na fronteira, mobilizou milhares de soldados na região e prevê a construção de um muro entre os países.
VARSÓVIA