A declaração foi dada, depois de Washington acusar Moscou de ter lançado um míssil antissatélite que colocou a estação em perigo.
"Apenas os esforços conjuntos de todas as potências espaciais poderão garantir uma coexistência o mais segura possível e as operações no âmbito espacial", afirmou a Roscosmos em um comunicado, sem responder diretamente às acusações americanas feitas no dia anterior.
Na segunda-feira (15), os Estados Unidos criticaram a Rússia por fazer um teste de míssil que explodiu um de seus próprios satélites. O incidente provocou destroços considerados ameaçadores, por parte dos EUA, para os astronautas da ISS.
A agência espacial russa acrescentou que seu "sistema automatizado de alerta para situações de perigo" continua "monitorando a situação para prevenir e enfrentar qualquer ameaça para a segurança da Estação Espacial Internacional e de sua tripulação".
De acordo com o secretário de Estado americano, Antony Blinken, o teste do míssil russo gerou "mais de 1.500 fragmentos orbitais rastreáveis e centenas de milhares de pedaços menores de restos orbitais que agora ameaçam os interesses de todas as nações".
audima