A declaração chega após o chefe da Otan, Jens Stoltenberg, alertar Moscou contra qualquer ofensiva, já que, nas últimas semanas, "grandes e incomuns concentrações de forças russas" foram vistas na fronteira com a Ucrânia.
Em uma conversa telefônica de cerca de duas horas, Macron expressou a "profunda preocupação" da França e sua disposição de "defender a integridade territorial da Ucrânia", segundo o gabinete do presidente francês.
Putin respondeu dizendo que as autoridades ucranianas "dificultaram" as negociações, afirmou o Palácio do Eliseu, acrescentando que essa linha de raciocínio era "frequentemente" usada pelo líder russo.
Os Estados Unidos e a União Europeia já expressaram sua crescente preocupação com os movimentos recentes de tropas russas na fronteira com a Ucrânia.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na semana passada que seria um "grave erro da Rússia repetir o que fez em 2014" quando tomou a Crimeia de Kiev.
E nesta segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha pediu a Moscou que exerça "moderação" na fronteira ucraniana e "retorne à mesa de negociações".
A Ucrânia tem enfrentado grupos separatistas apoiados pela Rússia desde que o país anexou a península da Crimeia em 2014.
PARIS