Tanto a CNN quanto o Politico, citando fontes não identificadas, disseram que a reunião foi provisoriamente marcada para segunda-feira.
As relações entre as duas maiores economias do mundo se deterioraram nas últimas semanas, especialmente em Taiwan, cujo território é reivindicado pela China, que realizou um número recorde de ataques aéreos perto da ilha no mês passado.
Washington tem repetidamente expressado seu apoio a Taiwan, mas os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo surpresa sobre o clima em uma cúpula em Glasgow.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse esta semana que os dois presidentes, que não se encontraram pessoalmente desde que Biden assumiu o cargo em janeiro, realizarão conversas virtuais "em breve".
Quando questionado sobre a reunião em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que os dois chefes de Estado "concordaram em manter contatos frequentes por meio de diversos meios de comunicação".
"No momento, a China e os Estados Unidos estão em estreita comunicação sobre o acordo específico para a cúpula dos líderes", informou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.
Biden e Xi falaram ao telefone duas vezes desde que o veterano democrata se mudou para a Casa Branca.
Biden esperava se encontrar com Xi em uma recente cúpula do Grupo dos 20 em Roma, mas o líder chinês não viaja desde o início da pandemia de covid-19, embora tenha concordado em manter conversas virtuais bilaterais antes do final do ano.
O presidente dos Estados Unidos ratificou amplamente a atitude dura de seu antecessor Donald Trump em relação a Pequim.
Ambos concordam que uma China em ascensão é o principal desafio do século 21 para os Estados Unidos.
Nesta quinta-feira, Xi alertou sobre o perigo de um retorno às divisões da era da Guerra Fria na Ásia-Pacífico, falando em uma conferência de negócios virtual paralela à cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico sediada na Nova Zelândia.
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