Como era esperado, o presidente do Parlamento, Andreas Norlén, a nomeou após consultar os líderes partidários, de forma que ocorresse a transferência de poder entre dois sociais-democratas.
Atual ministra das Finanças, Andersson, tem até às 06h00 (horário de Brasília) de terça-feira para apresentar seu relatório final ou solicitar um prazo adicional para tentar encontrar apoio suficiente para formar um governo.
Se conseguir obter apoio até a próxima terça-feira, o parlamento poderá votar sua nomeação em 18 de novembro, disse Norlén.
Para ser empossada por parlamentares, a economista de 54 anos precisa garantir o apoio de seus aliados ambientalistas, mas também de dois partidos com interesses muitas vezes divergentes: o Partido de Esquerda e o Partido de Centro.
Pouco antes do anúncio da renúncia de Löfven, na quarta-feira, a líder centrista, Annie Lööf, havia declarado que seu partido não votaria contra Magdalena Andersson, após um acordo alcançado com social-democratas e ambientalistas.
Andersson indicou nesta quinta-feira que iniciaria as discussões com o líder do Partido de Esquerda, Nooshi Dadgostar. Ele exige, em particular, um aumento nas aposentadorias e pensões.
Na Suécia, para se tornar primeiro-ministro, um candidato não deve ser rejeitado pela maioria do parlamento, que tem um total de 349 assentos.
Se quatro tentativas de formar um governo falharem, novas eleições serão convocadas em três meses.
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