"Pela primeira vez em décadas, vamos relançar a construção de reatores nucleares e continuar a desenvolver energias renováveis", anunciou Macron, a fim de cumprir as metas climáticas, como a neutralidade de carbono até 2050.
Em meados de outubro, o presidente francês anunciou o investimento de 1 bilhão de euros (cerca de 1,1 bilhão de dólares) em pequenos reatores nucleares modulares, em seu plano de reindustrializar a França até 2030 e descarbonizar sua economia.
A energia nuclear, amplamente utilizada na França, praticamente não gera gases de efeito estufa, mas seu uso para limitar o aquecimento global divide países e especialistas, principalmente pelos resíduos que produz e por sua imagem pública.
Essa fonte de energia, que representa 10% da produção mundial de eletricidade, avança na maioria dos cenários dos especialistas em clima da ONU (IPCC) para limitar o aquecimento global a 1,5ºC, em relação ao final do século XIX.
PARIS