Os guardas da prisão "me insultaram, me bateram no pescoço, me arrastaram pelos cabelos pelo chão", disse Saakashvili em uma carta a seu advogado, acrescentando que sua polêmica transferência para um hospital prisional hoje após várias semanas de greve de fome foi "para matá-lo".
Saakashvili, que foi presidente entre 2004 e 2013, foi preso em 1º de outubro, após oito anos de exílio na Ucrânia.
Há 39 dias ele se nega a comer para protestar contra sua prisão, que, segundo ele, tem motivação política.
Nesta segunda, os serviços penitenciários anunciaram sua transferência para um hospital penitenciário para "evitar a deterioração de sua saúde".
À noite, cerca de 40.000 pessoas foram às ruas da capital, Tbilisi, para exigir sua libertação.
TIBLÍSSI