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Estado de Minas WASHINGTON

Biden comemora progresso "colossal" em seus projetos de reforma


06/11/2021 13:49

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, celebrou neste sábado(6) a adoção de seu gigantesco plano de investimentos em infraestrutura, mas ele ainda precisa superar as divisões em seu partido para aprovar o componente social e ecológico de suas ambiciosas reformas.

"Não acho que estou exagerando ao afirmar que é um avanço colossal para o nosso país", garantiu o presidente diante das câmeras, com o rosto visivelmente aliviado após meses de árduas negociações.

Biden recebeu o apoio final do Congresso na noite de sexta-feira, graças ao voto da maioria democrata, mas também de republicanos.

"A todos aqueles que se sentem abandonados e marginalizados por uma economia que muda tão rapidamente: esta lei é para vocês", disse o presidente democrata, acrescentando que os empregos que serão criados a partir desta norma "não precisarão de diploma universitário".

Segundo o presidente democrata, os efeitos concretos começarão a ser sentidos "dentro de três meses".

Biden precisava desesperadamente dessa vitória diante da queda de sua popularidade após uma derrota eleitoral de seu partido no importante estado da Virgínia, a um ano das eleições parlamentares de meio de mandato. Os democratas correm o risco de perder sua maioria parlamentar.

- O copo meio cheio -

O veterano ex-senador teve que demonstrar sua capacidade de negociação, tão elogiada durante a campanha eleitoral contra Donald Trump, mas que até agora não lhe permitiu superar as divisões entre a esquerda e os centristas dentro do Partido Democrata.

Mas o copo de seus planos de reforma, que envolve um investimento de cerca de 3 trilhões de dólares em dez anos para remodelar o bem-estar social, está apenas meio cheio.

Biden ainda não conseguiu convencer alguns legisladores democratas moderados a votar também nos US $ 1,75 trilhão do componente social e ecológico do plano, que prevê, por exemplo, creche para todas as crianças, uma melhoria profunda na cobertura de saúde e investimentos significativos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Chamado de "Build Back Better" (BBB), esse dispositivo permanece no limbo.

No sábado, na Casa Branca, o presidente voltou a se comprometer para que o Congresso votasse nele.

"Vou ser claro: vai ser aprovado na Câmara dos Deputados e vai ser aprovado no Senado", disse, referindo-se a "um investimento histórico" que, segundo ele, não vai agravar a inflação ou o déficit público e só aumentará os impostos para os muito ricos.

No entanto, embora preveja uma revisão pela Câmara na semana de 15 de novembro, quando fará 79 anos, o presidente ainda não definiu prazo para a aprovação final de seu projeto social.

No Senado, o democrata de centro da Virgínia Ocidental Joe Manchin continua resistindo, tornando difícil prever se o plano será eventualmente adotado.

Questionado sobre o motivo de seu otimismo, apesar dos obstáculos que ainda precisa superar, Biden respondeu com um sorriso: "Eu".

Graças às constantes negociações nos bastidores, o 46º presidente dos Estados Unidos conseguiu desbloquear um acordo em seu partido para permitir a adoção do projeto de infraestrutura.

Os moderados parlamentares da Câmara dos Deputados se comprometeram a votar no plano BBB se uma avaliação dos serviços do Congresso, prevista para os próximos dias, confirmar a quantificação de seu custo para as finanças públicas.

Esse anúncio permitiu que a grande maioria dos legisladores da ala progressista do Partido Democrata, que inicialmente havia convocado uma votação quase simultânea dos dois planos, apoiassem o texto de infraestrutura, apesar do fato de que seis de seus membros acabaram votando contra.


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