Ele não reapareceu.
Por volta de 13h00, centenas de pessoas estavam em Dealey Plaza, no coração de Dallas, onde o presidente John F. Kennedy foi assassinado em 1963, de acordo com o Dallas Morning News.
Uma das teorias do nebuloso QAnon afirma que o filho de "JFK", John F. Kennedy Jr, que morreu em 1999 com sua esposa, Carolyn, e sua cunhada, Lauren, quando o avião que ele pilotava caiu no mar no estado de Massachusetts, reapareceria por volta do meio-dia anunciando o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.
Donald Trump se tornaria, então, "rei entre os reis", disse uma mensagem postada na segunda-feira em uma conta do QAnon.
O reaparecimento não aconteceu e horas depois os poucos seguidores do QAnon que permaneciam na praça foram embora por causa da chuva.
"A grande multidão reunida para o reaparecimento de JFK Jr. após a simulação de sua morte não é uma coisa engraçada", reagiu o senador democrata por Connecticut Chris Murphy no Twitter.
"É um sinal extremamente preocupante de como o debate político se distanciou completamente da verdade", acrescentou.
O movimento surgiu em 2017 nos Estados Unidos. Seu nome vem de algumas mensagens enigmáticas publicadas por um certo "Q", que supostamente é um alto funcionário dos Estados Unidos próximo ao ex-presidente Donald Trump.
O QAnon argumenta que Joe Biden e os democratas fazem parte de uma conspiração satânica e pedófila global. Ao longo dos anos, essas teorias seduziram muitos americanos.
O FBI vigia esse grupo de extrema direita, considerado potencialmente perigoso. Muitos apoiadores do QAnon estavam entre a multidão que atacou o Capitólio em 6 de janeiro em uma tentativa de impedir a certificação da vitória do democrata Joe Biden sobre Trump na eleição presidencial de novembro.
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