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Partido governista vence eleições municipais na Geórgia, oposição alega fraude


31/10/2021 11:47

O partido governista venceu o segundo turno nas eleições municipais na Geórgia, de acordo com os resultados oficiais divulgados neste domingo (31), considerados fraudulentos pela oposição, cujo o líder está em greve de fome na prisão.

Mikhail Saakashvili, presidente do país de 2004 a 2013, foi preso no início de outubro após retornar secretamente do exílio dias antes do primeiro turno.

O reformista pró-Ocidente está em greve de fome há um mês para protestar contra sua prisão, que ele diz ter motivação política.

O segundo turno das eleições ocorreu no sábado em alguns municípios desta ex-república soviética, especialmente nas grandes cidades.

O partido no poder, Sonho Georgiano, venceu por uma margem estreita em 19 das 20 localidades onde seus candidatos enfrentaram os do Movimento Nacional Unido (MNU), partido de Saakashvili, informou a Comissão Eleitoral Central neste domingo.

"Parabenizo a todos por nossa vitória no segundo turno. Vencemos em todas as cidades", disse o primeiro-ministro Irakli Garibashvili à televisão.

Por sua vez, o líder do MNU, Nika Melia, garantiu que a oposição não reconhecerá estes resultados e acusou o Georgia Dream de ter "roubado as eleições".

"Não há mais eleições neste país. Compatriotas, vocês que compartilham os valores da democracia europeia, preparem-se para uma luta sem compromisso", disse Melia. Ele ressaltou que esta luta "difícil" vai continuar "até que haja a possibilidade de organizar eleições livres e justas".

Melia anunciou uma manifestação de protesto contra os resultados hoje em frente ao Parlamento.

O partido no poder declarou vitória após o primeiro turno em 2 de outubro, enquanto a oposição falava em fraude.

Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação (OSCE) afirmaram que as eleições foram "bem organizadas do ponto de vista técnico" mas denunciaram "intimidação, compra de votos e pressão sobre candidatos e eleitores", o que deu ao partido no poder "uma vantagem indevida ".

A prisão de Saakashvili agravou ainda mais a crise política neste país, que começou com as eleições legislativas do ano passado vencidas pelo Georgian Dream também por pouco, um resultado que ainda é contestado pela oposição.


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